Um deles é a falta de comprometimento que não tem nada a ver em ser o primeiro a chegar no trabalho e o último a ir embora
Existe uma máxima no mundo corporativo que afirma
que os profissionais são contratados pelas suas competências técnicas e
demitidos pelas suas competências comportamentais. Ou seja, a maioria dos
profissionais é demitida porque não sabe se comportar de maneira adequada.
Para não ser pego de surpresa, o Portal
InfoMoneyentrevistou dois especialistas, o Consultor de Carreira da Thomas
Case & Associados, Renato Waberski, e o sócio da Search Consultoria em
Recursos Humanos, Paulo Naef, que destacaram quais são os comportamentos e
características que os líderes e empresas mais abominam nos profissionais.
Confira abaixo:
Falta comprometimento
Comprometimento não tem nada a ver com ser o
primeiro a chegar e o último a sair. Comprometimento, segundo Naef, é quando o
profissional se “envolve com profundidade com seu trabalho, com os objetivos da
empresa e com a sua própria carreira. Ele acrescenta que as empresas querem
pessoas que “tenham brilho nos olhos” e que se esforcem ao máximo que puder
para entregar suas atividades. Para o especialista, quem é comprometido é o
primeiro a ser lembrado em caso de promoção.
Falta de bom
senso
Não ter bom senso é prejudicial, principalmente,
nas relações de trabalho. Geralmente, a pessoa que não tem bom senso causa
desarmonia dentro da empresa e mal-estar entre colegas e chefes.
Mudança de
humor
Há profissionais que chegam bem dispostos para
trabalhar, mas basta receber um e-mail ou telefonema que o mal humor começa a
imperar. Já outros são tão mal humorados de manhã que o colega tem até medo de
dar “bom dia”, passou a hora do almoço, o bom humor aparece. “Este de tipo de
comportamento gera desconforto. Os líderes e os colegas têm dificuldades de
lidar com ele”, explica Waberski.
Paranóia
Alguns profissionais têm mania de perseguição que
acham que o chefe só quer prejudicá-los ou os colegas sempre estão armando
contra. Quem vive desconfiando dos outros perde muito tempo pensando em
maneiras de se proteger, o que pode atrapalhar a produtividade.
Manipulador
Este profissional transita muito bem no ambiente
corporativo, pois tem boa relação com todos e sabe fazer um “social” como
ninguém. “Ele pode ser até visto como competente, mas ele só pensa no seu
objetivo. Para alcançá-lo, a pessoa é capaz de manipular os outros em benefício
próprio”, acrescenta Waberski.
Insatisfeito
É fácil reconhecer um insatisfeito. Ele reclama de
tudo e de todos, gosta de apontar falhas na empresa, no colega e no chefe. Mas,
claro que isso não incluiu o seu trabalho, os errados são sempre os outros.
Para o consultor da Thomas Case & Associados, o erro principal de pessoas
assim é achar que a empresa tem que se adaptar a ele e não ao contrário.
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