É curioso como temos a tendência de ver histórias de pessoas bem-sucedidas como romances novelescos. Observamos algumas figuras importantes, no seu auge, e quase que instintivamente relativizamos sua posição. Dizemos coisas como “Ele é talentoso” ou “A pessoa certa, na hora certa e no lugar certo” não para reconhecer seus feitos, mas para justificar o porquê de nós não estarmos (ou sermos) como ele.

É interessante refletirmos sobre a nossa reação diante de histórias de sucesso. Muita gente age na defensiva, como o exemplo do parágrafo anterior, ou age de forma indiferente. Poucos são os que vislumbram a história como a rica fonte que é de aprendizado.
O que quero dizer é que, em geral, queremos ser como o nosso ídolo, mas não estamos verdadeiramente dispostos a passar por tudo que ele passou antes de ser quem é. Se você prefere o português mais direto, a verdade é que fantasiamos demais e lidamos muito mal com a frustração, um ingrediente comum em qualquer história de sucesso.